Skip to main content

Por Fernanda Hernandes Guimarães e Marilia Lara, da Stattus4

O investimento tecnológico no setor do saneamento básico impacta na vida das pessoas, sobretudo no índice de mortalidade infantil. Parece desconexo? A realidade mostra que ambos estão caminhando de mãos dadas…

A acessibilidade à água potável é um dos pilares que sintetizam a ideia de saneamento básico. Se é básico, é imprescindível que todas as pessoas possam usufruir do recurso. Mas, infelizmente, a realidade não é bem assim, atualmente 35 milhões de brasileiros não possuem acesso a água tratada. 

A falta de saneamento afeta diretamente a educação, a economia, o turismo e principalmente o nível de saúde de um país. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 1,7 milhões de crianças com menos de 5 anos morrem anualmente no mundo, por não terem acesso à água tratada e viverem em locais insalubres. Isso mesmo, cerca de 21 estádios do Maracanã lotados com crianças morrem por ano simplesmente – e infelizmente – por estarem em situações vulneráveis. 

Apoiar e realizar ações em prol do desenvolvimento sustentável é pensar no coletivo e incentivar a melhoria da qualidade de vida da população atual – e das gerações futuras. A Stattus4, startup criada em 2016, vai de encontro com essa realidade. Engajada na construção Cidades Inteligentes e Sustentabilidade através da tecnologia IoT (Internet of Things) e Inteligência Artificial, tem como missão: coletar e entender as informações sobre os recursos naturais, afim torná-los acessíveis para mais pessoas, sustentavelmente.

Crescimento das cidades x sustentabilidade

As cidades crescem, mas os mananciais e os rios que abastecem a população, não. Estima-se que daqui 30 anos a população mundial totalize 9,7 bilhões de habitantes, segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa população precisará da disponibilidade de recursos naturais e viverá as consequências das ações realizadas hoje. Por isso, estabelecer um modo de vida que contribua com a preservação do planeta e realizar ações sustentáveis não é mais uma opção, mas sim necessidade.

Hoje 1 a cada 15 brasileiros (as) não tem acesso a água potável e durante o processo de distribuição de água, o Brasil perde 38% do volume coletado dos mananciais. Ou seja, para uma caixa de água de 1.000 litros ser abastecida, foram retirados, em média, 1.612 litros do manancial. Para se ter uma ideia do que essa perda significa, se economizássemos 20% do volume perdido, haveria água o bastante para abastecer todos brasileiros que não possuem acesso a água potável. 

A pergunta é: como garantir que a água está sendo usada de maneira racional? O crescimento das cidades também significa o surgimento de novas tecnologias, sobretudo, soluções tecnológicas com o objetivo de fomentar o desenvolvimento sustentável. 

Investimento no saneamento impacta a área de saúde

Além do percentual do volume de perdas ser alto, uma das ações que as concessionárias utilizam para detectar vazamentos em redes e ramais da distribuição é bastante manual. Essa técnica é denominada geofonamento, na qual a pessoa qualificada e com o ouvido treinado, o geofonista, utiliza o equipamento tradicional de escuta de ruídos para caçar vazamentos no campo. Os desafios desse método são os empecilhos externos e imprevisíveis, tais como cachorro latindo, barulho de carro ou chuva, etc – o que dificulta, e muito, o trabalho de localização de potenciais vazamentos. O Sistema 4Fluid auxilia o geofonista a concentrar seu trabalho nos pontos suspeitos de vazamento. Baseado em três pilares: sensoriamento IoT – coletando os dados em campo; Inteligência Artificial – transformando o dado em informação; e Painel de gestão – oferecendo a informação estruturada para a tomada de decisão; a solução traz eficiência para a gestão de perdas. 

Segundo o Instituto Trata Brasil para cada R$1 investido em saneamento são economizados R$4 em saúde pública.

Portanto, ao realizar ações que minimizem as ocorrências de vazamentos, otimizem a varredura no campo e melhore a gestão de perdas, indiretamente promove-se saúde e bem estar para a população com a possibilidade de trazer água para 35 milhões de brasileiros e esgotamento sanitário (coleta e tratamento) para mais de 100 milhões. 

  • Como alimentar a causa da Stattus4?

O CoVida20 é um programa de financiamento para negócios de impacto que estejam comprometidos com a manutenção de emprego e renda durante o Covid-19. O programa visa reunir diferentes perfis de investidores para oferecer aos negócios empréstimos em condições acessíveis e coerentes com o momento atual, garantindo retorno e causando impacto na sociedade. Esta é a 2ª rodada de investimentos na Stattus4 cujas condições são características de Pequenos Investidores. Acesse os site da oportunidade para conhecer mais sobre a Stattus4 e as características desta rodada de investimento!

Deixe um comentário